Seu corpo estava inerte. Sua vida parecia inerte. Suas sensações estavam inertes. Td passa, dizia para si. Mas ali estava ele, em frente um computador, conversando com pessoas, comendo, fazendo o que fosse, continuava parado. Nem mesmo seus pensamentos conseguiam seguir para uma direção. Td o que fazia era tentar quebrar isso.
Seu quarto acumulou tralhas. Não tinha vontade de arrumar. Olhava para os lados e parecia da mesma forma, numa bonança paralisante.
"O que será que está acontecendo?" Era o máximo que pensava.
"Deixe-me escrever, quem sabe não ajuda..." E nada...
O que aconteceu com vc? Pq está tão difícil?
sábado, 26 de novembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Procrastinação
Em meio a tantas coisas a fazer, não sei por onde começar.
Não sei se tenho medo, se minha angústia foge e me leva com ela. Só sei que procrastino nessa vida universitária.
Até ao blog voltei, blog que estava abandonado. Quero voltar, quero postar. Seria esse o momento certo, seria essa uma organização? E eu minhas ilusões penso que isso pode me ajudar e volto a escrever por aqui.
Organiizar um pensamento, uma postagem não é fácil. Requer certa disciplina, saber o que dizer, o que colocar primeiro. Tenho esperanças de que isso passará para o meu estudo.
Vi algumas técnicas para tentar me organizar, mas nem isso fiz, apenas as olhei, achei-as interessante e onde está a minha iniciativa para começá-la.
Sinto estar rodeando minhas obrigações como um predador, a espera do momento certo para abater a sua presa. Ele espera, permanece, vigia.
Mas e qdo essa presa não se mexe, não se relaciona contigo? Ela te instiga, mas não te provoca. Ela fica ali e eu aqui.
Ai que coisa chata de ser ver. Que tédio...
Vou é fazer outra coisa...
Não sei se tenho medo, se minha angústia foge e me leva com ela. Só sei que procrastino nessa vida universitária.
Até ao blog voltei, blog que estava abandonado. Quero voltar, quero postar. Seria esse o momento certo, seria essa uma organização? E eu minhas ilusões penso que isso pode me ajudar e volto a escrever por aqui.
Organiizar um pensamento, uma postagem não é fácil. Requer certa disciplina, saber o que dizer, o que colocar primeiro. Tenho esperanças de que isso passará para o meu estudo.
Vi algumas técnicas para tentar me organizar, mas nem isso fiz, apenas as olhei, achei-as interessante e onde está a minha iniciativa para começá-la.
Sinto estar rodeando minhas obrigações como um predador, a espera do momento certo para abater a sua presa. Ele espera, permanece, vigia.
Mas e qdo essa presa não se mexe, não se relaciona contigo? Ela te instiga, mas não te provoca. Ela fica ali e eu aqui.
Ai que coisa chata de ser ver. Que tédio...
Vou é fazer outra coisa...
segunda-feira, 18 de abril de 2011
A Grama do Vizinho é Sempre Mais Verde
Quem nunca olhou para o lado e pensou nessa frase? Quem nunca olhou para sua vida e pensou nessa frase? Quem nunca ouviu essa frase?
Lembro-me de minha mãe. Reclamando algo de mim e me comparando a alguém, principalmente alguém da família. Meus primos eram a sua preferência.
Em mtas vezes não concordei com ela, achava seu olhar deturpado e sempre pensava nessa frase.
Agora, cabe aqui uma pequena reflexão em cima dessa frase.
Bom, a primeira que nós sempre temos é se essa grama seria realmente mais verde do que a nossa. Além de algum problema com nosso olhar enviesado, temos outros: pode ser a luz, uma iluminação diferente. Comparamos as gramas sobre as mesma circunstâncias?
E se a grama for mais verde mesmo?
Podemos pensar em que solo ela está plantada. Não seria aquele solo melhor que o nosso?
Será que há adubo nele?
Será que essa grama recebe melhores cuidados? Qual o segredo de uma grama tão verde?
Não teríamos nós uma parcela de responsabilidade?
Agora, o que significa a grama ser mais verde?
Ser mais verde é indicativo do quê? Pode ser apenas uma diferença de tonalidade.
E qual é o seu tp de grama? Não teria relação com isso? Será que ser mais verde é melhor para sua grama?
Ah, quer saber? Vou fazer uma horta que ganho mais...
Lembro-me de minha mãe. Reclamando algo de mim e me comparando a alguém, principalmente alguém da família. Meus primos eram a sua preferência.
Em mtas vezes não concordei com ela, achava seu olhar deturpado e sempre pensava nessa frase.
Agora, cabe aqui uma pequena reflexão em cima dessa frase.
Bom, a primeira que nós sempre temos é se essa grama seria realmente mais verde do que a nossa. Além de algum problema com nosso olhar enviesado, temos outros: pode ser a luz, uma iluminação diferente. Comparamos as gramas sobre as mesma circunstâncias?
E se a grama for mais verde mesmo?
Podemos pensar em que solo ela está plantada. Não seria aquele solo melhor que o nosso?
Será que há adubo nele?
Será que essa grama recebe melhores cuidados? Qual o segredo de uma grama tão verde?
Não teríamos nós uma parcela de responsabilidade?
Agora, o que significa a grama ser mais verde?
Ser mais verde é indicativo do quê? Pode ser apenas uma diferença de tonalidade.
E qual é o seu tp de grama? Não teria relação com isso? Será que ser mais verde é melhor para sua grama?
Ah, quer saber? Vou fazer uma horta que ganho mais...
Novo Blog
Gente, comecei um novo blog.
Como esse anda meio parado e eu não queria ficar colocando outras coisas aqui,http://www.blogger.com/img/blank.gif pois gosto desse espaço para colocar meus texto, resolvi fazer um blog novo.
Postarei notícias, coisas que gosto, videos, filmes, assuntos que me interessam, falarei sobre diversidade sexual, T.O... Enfim, td o que quiser..
Quem quiser aqui vai o link.
Novo Blog
Como esse anda meio parado e eu não queria ficar colocando outras coisas aqui,http://www.blogger.com/img/blank.gif pois gosto desse espaço para colocar meus texto, resolvi fazer um blog novo.
Postarei notícias, coisas que gosto, videos, filmes, assuntos que me interessam, falarei sobre diversidade sexual, T.O... Enfim, td o que quiser..
Quem quiser aqui vai o link.
Novo Blog
domingo, 20 de março de 2011
Eles São Assim
Se alguém ficou curioso com o meu post sobre minha experiência em frente as câmeras, vou postar o resultado aqui...
Esse é um video que fala sobre o Projeto Purpurina e o GPH. Não fala mto do trabalho que é feito na ONG, mas mostra depoimentos de jovens homossexuais, pais de homossexuais e da presidente da ONG. Tb aparece um psicólogo (que ajuda na ONG), falando sobre o tema da orientação sexual.
O vídeo se chama "Eles são assim" e está nesse link.
Vale a pena. É curto, mas o resultado ficou mto legal.
Esse é um video que fala sobre o Projeto Purpurina e o GPH. Não fala mto do trabalho que é feito na ONG, mas mostra depoimentos de jovens homossexuais, pais de homossexuais e da presidente da ONG. Tb aparece um psicólogo (que ajuda na ONG), falando sobre o tema da orientação sexual.
O vídeo se chama "Eles são assim" e está nesse link.
Vale a pena. É curto, mas o resultado ficou mto legal.
sábado, 19 de março de 2011
O que é Terapia Ocupacional???
O que é Terapia Ocupacional???
Vi esse vídeo e tinha que compartilhá-lo.
Não acho que abrange td o que seja Terapia Ocupacional, mas definitivamente é o melhor vídeo que vi sobre o assunto.
Assita aqui.
Vi esse vídeo e tinha que compartilhá-lo.
Não acho que abrange td o que seja Terapia Ocupacional, mas definitivamente é o melhor vídeo que vi sobre o assunto.
Assita aqui.
quinta-feira, 17 de março de 2011
É só dizer eu te amo
É como a música já enunciava:
"Eu preciso dizer que te amo".
Não era apenas uma vontade passageira vil.
É amor...
Preciso dizer que te amo, não que te quero, que te adoro,
Preciso dizer que te amo.
Chega de amigo, colega, companheiro.
Vc é meu objeto de afeição,
Meu objeto de carinho,
Meu objeto de mim.
Sim de mim, ele não é seu.
É tão meu que não posso te dar, não consigo.
Continua em mim e aqui permanece.
Mas aqui está pequeno, ele está sufocado, quer respirar, precisa respirar.
E ele cresce, e como cresce. Precisa de espaço.
Não sou mais suficiente, seu tamanho mais que dobrou. Não sei bem o que se passou e ele continua a crescer, se continuar dessa forma, vai morrer.
Então é preciso sair, é preciso viver.
Chega de esconderijos, lugares secretos, espaços apropriados. Chega de tentar contê-lo.
Tenho que soltá-lo.
É preciso força, já ficou mto apertado. Não sei se ele consegue sair.
Pera, eu vejo algo se movendo...
TEEEEEEEEE AAAAAAAAAAAAAMMMMMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!
"Eu preciso dizer que te amo".
Não era apenas uma vontade passageira vil.
É amor...
Preciso dizer que te amo, não que te quero, que te adoro,
Preciso dizer que te amo.
Chega de amigo, colega, companheiro.
Vc é meu objeto de afeição,
Meu objeto de carinho,
Meu objeto de mim.
Sim de mim, ele não é seu.
É tão meu que não posso te dar, não consigo.
Continua em mim e aqui permanece.
Mas aqui está pequeno, ele está sufocado, quer respirar, precisa respirar.
E ele cresce, e como cresce. Precisa de espaço.
Não sou mais suficiente, seu tamanho mais que dobrou. Não sei bem o que se passou e ele continua a crescer, se continuar dessa forma, vai morrer.
Então é preciso sair, é preciso viver.
Chega de esconderijos, lugares secretos, espaços apropriados. Chega de tentar contê-lo.
Tenho que soltá-lo.
É preciso força, já ficou mto apertado. Não sei se ele consegue sair.
Pera, eu vejo algo se movendo...
TEEEEEEEEE AAAAAAAAAAAAAMMMMMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!
domingo, 30 de janeiro de 2011
Corpo que chama
Havia tempos que seu corpo gritava internamente.
"Chega", dizia ele, "Não aguento mais. Por favor, pára."
Ele não parou. Continuou, continuou, continuou.
Enquanto isso, corpo travava uma batalha consigo.
Suas pernas cresciam, seus braços pesavam, sua barriga não parava só pensava em arranjar mais espaço. Seu corpo pesava. Sentia a força em seus joelhos. Seus pés pareciam cada vez mais achatados.
Suas calças, cada vez mais apertadas. Sua respiração ofegante.
Estava mais difícil se locomover, se movimentar livremente como no passado.
Seu corpo ainda gritava. Agora chorava e pedia socorro. Não sabia mais o que fazer.
Até que por um instante ele pareceu ouvir aquele suplício. Seu corpo se espantou.
"Será que ele percebeu agora?", pensou.
Passou a mão sobre seu peito, sua barriga e sua perna.
Mas qdo foi que ficara daquele tamanho?
"Chega", pensou.
Seu corpo ouviu e se encheu de esperanças.
"Será que ele voltará a ser como antes? Vai me tratar melhor? Cuidar de mim?"
Seu corpo se aquietou. Queria apenas descansar.
"Chega", dizia ele, "Não aguento mais. Por favor, pára."
Ele não parou. Continuou, continuou, continuou.
Enquanto isso, corpo travava uma batalha consigo.
Suas pernas cresciam, seus braços pesavam, sua barriga não parava só pensava em arranjar mais espaço. Seu corpo pesava. Sentia a força em seus joelhos. Seus pés pareciam cada vez mais achatados.
Suas calças, cada vez mais apertadas. Sua respiração ofegante.
Estava mais difícil se locomover, se movimentar livremente como no passado.
Seu corpo ainda gritava. Agora chorava e pedia socorro. Não sabia mais o que fazer.
Até que por um instante ele pareceu ouvir aquele suplício. Seu corpo se espantou.
"Será que ele percebeu agora?", pensou.
Passou a mão sobre seu peito, sua barriga e sua perna.
Mas qdo foi que ficara daquele tamanho?
"Chega", pensou.
Seu corpo ouviu e se encheu de esperanças.
"Será que ele voltará a ser como antes? Vai me tratar melhor? Cuidar de mim?"
Seu corpo se aquietou. Queria apenas descansar.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Falta
Mãe, pai, sinto falta de vcs. Acho que sempre senti falta de vcs...
Me lembro de qdo era criança.
Lembro de brincar na rua, lembro dos meus amigos, das mil histórias que construía apenas com a cabeça sem precisar de bonecos, de instrumentos, usando apenas esse órgão tão gde e pesado que temos na nossa cabeça.
Mas todas as vezes que penso em vcs, minha lembrança me traz imagens vagas e tristes. Minha mente parece não querer ver, quer apagar o que se foi e construir com o que se tem.
No entanto, imagens ainda me perseguem, lembranças ainda me tocam num movimento de onda, me puxando, me arrastando, me virando e depois me trazendo de volta.
Não quero mais brigar com vcs, não quero mais vcs longe de mim.
Mas ainda dói, ainda é difícil.
Vcs têm suas limitações, eu tenho as minhas.
Talvez vcs nunca me entendam, assim como eu não entenderei vcs.
Mãe, pai, por favor, fiquem, não se vão,
Ainda sinto falta de vcs.
Me lembro de qdo era criança.
Lembro de brincar na rua, lembro dos meus amigos, das mil histórias que construía apenas com a cabeça sem precisar de bonecos, de instrumentos, usando apenas esse órgão tão gde e pesado que temos na nossa cabeça.
Mas todas as vezes que penso em vcs, minha lembrança me traz imagens vagas e tristes. Minha mente parece não querer ver, quer apagar o que se foi e construir com o que se tem.
No entanto, imagens ainda me perseguem, lembranças ainda me tocam num movimento de onda, me puxando, me arrastando, me virando e depois me trazendo de volta.
Não quero mais brigar com vcs, não quero mais vcs longe de mim.
Mas ainda dói, ainda é difícil.
Vcs têm suas limitações, eu tenho as minhas.
Talvez vcs nunca me entendam, assim como eu não entenderei vcs.
Mãe, pai, por favor, fiquem, não se vão,
Ainda sinto falta de vcs.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Reportagem
Éramos cinco dando uma entrevista para um curta. Não sabíamos mto bem o que seria exatamente o curta. Mas entendemos que era um trabalho para a prefeitura. Nem mesmo seus autores tinham certo para onde iríamos.
Mesmo assim concordamos em filmar, em dar nosso depoimento.
Estava nervoso, na verdade, estávamos todos. Dois tinham gravado antes de nós.
Mas o que dizer, o que falar? O que saber o que é importante?
E aquela câmera apontada para a minha cara como um bazuca. Um tiro de exposição do qual nem sei a dimensão. Só sei que seria grande.
Conversamos um pouquinho, tive algumas orientações. Mas foi ao sentar naquela cadeira com um microfone no pescoço. Td ficou branco em minha mente e só pensei nas pernas trêmulas. Algumas palavras saíram de minha boca, sem controle, sem direção.
Pararam algumas vezes para me ajudar a organizar e retornar para meu livro de vivências.
Falei de minha mãe, de meu pai. Assumi, expus, travei.
E no final, qdo td acabou, uma vontade repetir, de fazer melhor, de ser mais claro, grudou nos meus pés e não quis soltar.
Foi-se, perdi minha virgindade para as câmeras. Fiz o melhor que pude. Mas o desempenho da primeira vez sempre deixa a desejar...
Mesmo assim concordamos em filmar, em dar nosso depoimento.
Estava nervoso, na verdade, estávamos todos. Dois tinham gravado antes de nós.
Mas o que dizer, o que falar? O que saber o que é importante?
E aquela câmera apontada para a minha cara como um bazuca. Um tiro de exposição do qual nem sei a dimensão. Só sei que seria grande.
Conversamos um pouquinho, tive algumas orientações. Mas foi ao sentar naquela cadeira com um microfone no pescoço. Td ficou branco em minha mente e só pensei nas pernas trêmulas. Algumas palavras saíram de minha boca, sem controle, sem direção.
Pararam algumas vezes para me ajudar a organizar e retornar para meu livro de vivências.
Falei de minha mãe, de meu pai. Assumi, expus, travei.
E no final, qdo td acabou, uma vontade repetir, de fazer melhor, de ser mais claro, grudou nos meus pés e não quis soltar.
Foi-se, perdi minha virgindade para as câmeras. Fiz o melhor que pude. Mas o desempenho da primeira vez sempre deixa a desejar...
domingo, 16 de janeiro de 2011
Sentados numa praça
"Será que algum dia esse mundo vai mudar?"
Eram dois jovens sentados em uma praça conversando ao por do sol. Refletiam sobre a vida, sobre o mundo.
Não gostavam do mundo em que viviam. Ele parecia mto patético, mto careta.
Diziam como tds estavam fúteis. O quanto a sua geração estava perdida.
Queriam um mundo melhor para se viver.
Um deles mais exaltado, condenava seus conhecidos, suas famílias. Condenava mtos a seu redor.
O outro permanecia mais calado, apenas observava o jeito que seu amigo falava. Achava engraçadinho todo aquele furor, todo aquele descontentamento.
Enquanto os dois conversavam. Um senhor passou e pediu uma informação. Queria ir até a farmácia mais próxima.
O jovem exaltado, logo levantou e explicou para o senhor o caminho.
Seu amigo olhou com uma cara estranha. Pensava consigo que naquele caminho não havia farmácia.
O senhor se foi e o jovem voltou a sentar.
"Mas naquele camin...."
E logo foi cortado novamente pela lamúrias de seu amigo, que no final perguntou.
"As pessoas são tão ignorantes, vc não acha?"
Eram dois jovens sentados em uma praça conversando ao por do sol. Refletiam sobre a vida, sobre o mundo.
Não gostavam do mundo em que viviam. Ele parecia mto patético, mto careta.
Diziam como tds estavam fúteis. O quanto a sua geração estava perdida.
Queriam um mundo melhor para se viver.
Um deles mais exaltado, condenava seus conhecidos, suas famílias. Condenava mtos a seu redor.
O outro permanecia mais calado, apenas observava o jeito que seu amigo falava. Achava engraçadinho todo aquele furor, todo aquele descontentamento.
Enquanto os dois conversavam. Um senhor passou e pediu uma informação. Queria ir até a farmácia mais próxima.
O jovem exaltado, logo levantou e explicou para o senhor o caminho.
Seu amigo olhou com uma cara estranha. Pensava consigo que naquele caminho não havia farmácia.
O senhor se foi e o jovem voltou a sentar.
"Mas naquele camin...."
E logo foi cortado novamente pela lamúrias de seu amigo, que no final perguntou.
"As pessoas são tão ignorantes, vc não acha?"
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Meninas que Brincam
Estavam no quarto de uma delas. Eram apenas algumas meninas brincando de imaginar o futuro.
Colocavam o cobertor sobre a cabeça e seguravam o travesseiro na mão. Em meio a sonhos e fantasias, os cobertores viravam véus e os travesseiros, buquês. Sonhavam com um casamento.
Riam e contavam detalhes sobre a cerimônia, a festa. Umas queriam casar na igreja, outras no campo, na praia.
Mas uma menina permanecia mais calada que as outras. Olhava para o entusiasmo das amigas e as invejava. Queria ser como elas.
Seus olhos permaneciam quietos, atentos aos movimentos a sua volta. De sua boca, às vezes escapava um "Eu Também!". Tinha vontade de falar. Seus corpo ficava inquieto, era seu sonho subindo.
Mas sempre ele parava no meio do caminho. Não falava. Tinha medo.
E em meio aquele mar de contos de fada. Em meio a tantos sonhos e desejos. Aquela menina sentia-se só, queria chorar. Mas nem isso parecia permitido.
Controlava-se da maneira que podia. Seus olhos às vezes ficam marejados. Baixava a cabeça, enxugavo-os no travesseiro, desviava.
Pensara no seu futuro. Perguntava-se se algum dia poderia sonhar como suas amigas.
Olhou para sua boneca. Colocou o cobertor na cabeça dela. Imaginou uma noiva linda com um belo vestido de princesa. E por um momento sonhou e sorriu.
Quem sabe um dia não poderia ir para um reino encantado e encontrar uma princesa como aquela?
Colocavam o cobertor sobre a cabeça e seguravam o travesseiro na mão. Em meio a sonhos e fantasias, os cobertores viravam véus e os travesseiros, buquês. Sonhavam com um casamento.
Riam e contavam detalhes sobre a cerimônia, a festa. Umas queriam casar na igreja, outras no campo, na praia.
Mas uma menina permanecia mais calada que as outras. Olhava para o entusiasmo das amigas e as invejava. Queria ser como elas.
Seus olhos permaneciam quietos, atentos aos movimentos a sua volta. De sua boca, às vezes escapava um "Eu Também!". Tinha vontade de falar. Seus corpo ficava inquieto, era seu sonho subindo.
Mas sempre ele parava no meio do caminho. Não falava. Tinha medo.
E em meio aquele mar de contos de fada. Em meio a tantos sonhos e desejos. Aquela menina sentia-se só, queria chorar. Mas nem isso parecia permitido.
Controlava-se da maneira que podia. Seus olhos às vezes ficam marejados. Baixava a cabeça, enxugavo-os no travesseiro, desviava.
Pensara no seu futuro. Perguntava-se se algum dia poderia sonhar como suas amigas.
Olhou para sua boneca. Colocou o cobertor na cabeça dela. Imaginou uma noiva linda com um belo vestido de princesa. E por um momento sonhou e sorriu.
Quem sabe um dia não poderia ir para um reino encantado e encontrar uma princesa como aquela?
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Amor que não se pode dizer o nome
Era uma noite fria de sexta-feira. Sempre juntos, andávamos pelas ruas de uma cidade que não descansa.
Uma rua e tudo parou. Meu tempo parou, o seu acabou.
Não precisaram de mto para levar vc de mim. Enquanto meu corpo caía sobre a calçada. Via vc me defender. Vi vc oferecer a sua vida pela minha.
Apenas senti uma pontada nas costas e o resto do meu corpo foi-se ao chão. Caí devagar.
Seu rosto sujo de sangue foi minha última lembrança.
Levaram vc de mim e me fizeram olhar enquanto partia.
Levaram vc com ódio. Justo vc que tanto amou.
Levaram vc na covardia. Sua coragem para nos amar não nos protegeu.
Levaram vc de mim, desse mundo.
Mas ainda sinto sua mão em meu peito para me acalmar. Sinto sua mão na minha testa para me proteger. Sinto seu abraço apertado que me dava toda manhã e toda noite, com um suspiro em meu ouvido.
Eles podem ter levado vc, mas jamais tirarão vc de mim.
Uma rua e tudo parou. Meu tempo parou, o seu acabou.
Não precisaram de mto para levar vc de mim. Enquanto meu corpo caía sobre a calçada. Via vc me defender. Vi vc oferecer a sua vida pela minha.
Apenas senti uma pontada nas costas e o resto do meu corpo foi-se ao chão. Caí devagar.
Seu rosto sujo de sangue foi minha última lembrança.
Levaram vc de mim e me fizeram olhar enquanto partia.
Levaram vc com ódio. Justo vc que tanto amou.
Levaram vc na covardia. Sua coragem para nos amar não nos protegeu.
Levaram vc de mim, desse mundo.
Mas ainda sinto sua mão em meu peito para me acalmar. Sinto sua mão na minha testa para me proteger. Sinto seu abraço apertado que me dava toda manhã e toda noite, com um suspiro em meu ouvido.
Eles podem ter levado vc, mas jamais tirarão vc de mim.
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