domingo, 24 de janeiro de 2010

Homem

Hj, por conta sabe-se lá do quê, fiquei a pensar em algumas coisas da vida e acabei parando por refletir no homem e em nossa trajetória.
Não faz mto tempo, tinha concordado que o homem caminhava do individual para o social.
A gente aprende na faculdade que o bebê quer satisfazer as suas necessidades que ele acha que cria as coisas que satisfazem seus desejos, mas chega um momento na vida desse pequeno ser que ele percebe a presença do outro.
Mas algo começou a me questionar se seria verdade que o homem seguiria essa trajetória.
Qdo é apenas um bebê o homem e sua mãe são como uma unidade, indissociados. O bebê não vive sem a presença da mãe, ou alguém que faça esse papel. Para nascer o bebê precisa da força da mãe para empurrá-lo. E claro que para ser gerado são necessários pais, todos aprendemos isso na escola, né?

Então, eu fiquei a me questionar o qto nós partimos mesmo do individual para o social, ou se essa linha é tão tênue que fica difícil se distinguir. Nossa trajetória cria nossa individualidade, nossa trajetória é feita de relações. Claro que nascemos de um determinado jeito, mas mesmo esse jeito tb foi herdado, nossos genes são uma herança que jamais se apagará. E quais deles estarão ativos? Quem ou o quê determina isso?
E a alma? Essa que mtos acreditam passar por corpos, famílias, pessoas, mas tb não seria ela resultado de uma trajetória?
Estudo para perceber diferenças culturais, para tentar compreender os diferentes olhares, para mtas vezes servir de ponte para mundos distantes. E passo a perceber no meu dia-dia a forte influência da cultura em cada um de nós.

E fico sempre a me questionar:
Onde eu começo e vc termina?

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